Destaca-se a presença de três estrelas que formam a cintura de Orion, são elas: Alnitak, Alnilam e Mintaka, e as estrelas gigantes Rigel e Betelgeuse.
Este
conjunto de três estrelas é popularmente chamado pelos brasileiros de as “Três Marias” e
nada mais é que o centro da constelação – representa o cinturão do gigante
(vide figura acima). Sabendo encontrá-las, encontra-se a constelação completa
facilmente.
Veja o
mapa a seguir. Ele representa a porção leste do céu logo após o crepúsculo. A
constelação de Órion está destacada na figura – perceba como é fácil
identificar o padrão após encontrarmos as Três Marias. Elas estão envolvidas
por um trapézio formado por quatro estrelas de primeira magnitude: Alfa de
Órion (Betelgeuse), de coloração mais avermelhada,
representa o ombro direito de Órion, temos em seguida Gama de Órion(Bellatrix) como
o ombro esquerdo, Kapa de Órion (Saiph) é
o joelho. A última estrela do trapézio é justamente a que está oposta a
Betelgeuse – Beta de Órion (Rigel), uma estrela que também se destaca,
representando o pé direito de Órion.
Betelgeuse é uma das estrelas mais brilhantes, cujo diâmetro
chega a ser 250 vezes maior que o do Sol. Como toda gigante sua atmosfera é
bastante difusa, com densidade muito menor que a de nossa atmosfera. Sua
distância até nós é de aproximadamente 430 anos-luz. Observe a figura
abaixo da constelação de Órion, com destaque para Betelgeuse, prestando atenção
especial nas escalas. Perceba a difusividade de sua atmosfera.
Curiosidades:
O SONHO DE JACÓ E A ESTRELA DE BETELGEUSE
(…) E chamou o nome daquele lugar de BETEL, o nome porém daquela cidade antes era luz. (Gênesis 28:19)
EM HEBRAICO
Bethânia = Bet-Ania (Casa das Tâmaras)
Belém = Bet-Helen (Casa do Pão)
Betel = Bet-El (Casa de Deus)
Betelgeuse = Portal da casa de Deus
Betelgeuse é uma estrela variável, com mudanças tanto de brilho quanto de tamanho. E que tamanho! Se estivesse no lugar do Sol, ocuparia todo o espaço até a órbita de Saturno em seu diâmetro máximo, e seria do tamanho da órbita de Júpiter em seu mínimo. O mesmo que de 550 a 920 vezes o diâmetro do Sol. Ela brilha por 60 mil sóis está e está a 425 anos-luz de distância.
A luminosidade de Betelgeuse varia num longo período. A razão ainda é um mistério. Tudo indica que suas camadas mais externas se expandem durante vários anos, para em seguida se retrair. Fazendo isso, a temperatura da estrela aumenta e diminui alternadamente, assim como seu brilho. Essa pulsação é comum em supergigantes, como se Betelgeuse tivesse também um supercoração.
Porém, esse “coração” de Betelgeuse pulsa em arritmia. Ela é uma estrela vermelha, que já transformou a maior parte de seu Hidrogênio em Helio, e agora começa a fundir o próprio Helio no seu núcleo quente. Betelgeuse está morrendo.
EXPLOSÃO DE LUZ
Betelgeuse explodirá, num evento formidável chamado supernova. Ninguém sabe quando, mas todos concordam que será uma supernova espetacular.
(fonte: setimodia.wordpress.com)